Amigdalectomia é o procedimento cirúrgico que remove as amígdalas, duas glândulas localizadas no final da garganta que atuam na imunidade, protegendo contra a invasão de microorganismos pela cavidade oral. Assim como as adenóides, elas não são essenciais para a defesa do organismo e sua remoção não traz prejuízos ao paciente.
A cirurgia é indicada em casos de crescimento excessivo (hipertrofia de amígdalas) que causam obstrução respiratória, roncos com apnéia obstrutiva do sono, infecções de repetição com necessidade recorrente de antibióticos, halitose causada pelo acúmulo de resíduos (caseum) nas amígdalas e abscesso periamigdaliano.
O procedimento é realizado sob anestesia geral e a alta é dada no dia seguinte à cirurgia. As amígdalas são removidas pela cavidade oral, podendo ser utilizados laser, radiofrequência ou pinça bipolar e cautério, sem a necessidade de deslocamento da mandíbula.
Pós-operatório:
No pós-operatório, o paciente deve permanecer em repouso por 7 a 10 dias e evitar atividade física por 21 dias. A alimentação deve ser líquida e fria/gelada nos primeiros 3 dias, com progressão gradual para a dieta habitual ao longo de uma semana.
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